6 de junho de 2007

O Condor, a Coruja e o Beija-Flor

"Era uma vez um condor, uma coruja e um beija-flor.


O condor vivia no alto de um penhasco muito alto. Ele era o maior condor do lugar. Era tão grande que quando voava, se podia ver sua sombra no chão, correndo pelas planícies e florestas.

Mesmo sendo tão grande, ele levava uma vivia sozinho em seu ninho, lá nas alturas, pertinho do céu. E porque ele vivia sozinho, era também muito triste. Ele era o maior pássaro que existia nas redondezas, e também o mais forte. Suas garras eram enormes, e tão fortes que podiam facilmente levar pelos ares o peso de um cachorro dos grandes. E seu bico, então! Era curvado e grandão!

Todos os dias, bem de manhãzinha, quando o sol ainda estava nascendo por trás das montanhas ao longe, o condor acordava e se espreguiçava, abrindo suas enormes asas para aquecer-se ao sol. Todos os outros animaizinhos lá embaixo, no vale, podiam então ver o tamanho dele. O comprimento de uma ponta à outra de suas asas era maior que a altura de um homem bem alto. Na verdade era quase do tamanho de dois homens bem altos.

Nem as grandes águias que viviam também lá no alto da montanha, eram tão grandes nem tão fortes quanto ele.

Ele ficava assim, com a cabeça erguida, o bico contra o azul escuro do céu, parecendo muito orgulhoso da sua força. Todas as manhãs era a mesma coisa: Lá estava ele, pousado na ponta do mais alto rochedo do penhasco, com as enormes asas abertas por muito tempo, enquanto o sol ia se levantando e aquecendo aos poucos seu corpo gelado pela ventania da noite, que soprava no alto da montanha.

O beija-flor vivia lá embaixo, na floresta, numa árvore muito bonita, cheia de florzinhas vermelhas azuis e amarelas. Ele era verde e azul, e suas cores brilhavam quando os primeiros raios de sol tocavam suas penas. Era bem nessa hora, quando o sol começava a levantar-se por entre os ramos da floresta, que o beija-flor acordava.

Seu pequenino ninho ficava no ramo mais alto da árvore, e de lá ele podia ver o vale até onde ele terminava, no rochedo da montanha onde morava o condor.

A primeira coisa que ele fazia era olhar para o alto da montanha. Ele adorava ver o condor de asas abertas, lá no alto. Todas as manhãs ele esperava pela hora que mais gostava: ver o condor sair voando. Como era bonito vê-lo pular da montanha, enquanto a ventania o empurrava para cima, e ele subia, subia, até ficar quase do seu tamanhinho, como um pontinho, a voar de asas abertas, pelo céu azul.

Imaginava como seria bonito o mundo, visto daquelas alturas. Depois ficava pensando em como seria maravilhoso ter asas assim tão grandes. Ele não precisava ter medo de ninguém. Ninguém o incomodava, e ainda poderia fazer muitas viagens para lugares muito mais longe do que suas asinhas pequenininhas de beija-flor podiam levá-lo.

“Que vida maravilhosa, viver sem ter que se preocupar com inimigos” – pensava o beija-flor.

Então ele ficava triste, porque sabia que nunca poderia ser um condor.

Depois de ver o como era bonita a revoada do condor, ele começava também a voar. E voava muito ligeirinho, de um lado para o outro, bebendo o néctar das flores da árvore em que morava. Ele adorava beber o néctar, porque era doce e muito gostoso. Às vezes ele se divertia voando pertinho das águas do lago, quase encostando nelas.

A coruja vivia num grande tronco oco, ao lado da árvore onde o beija-flor morava. Ela havia se mudado para lá há apenas algumas semanas. Antes disso, ela havia morado no alto da montanha, onde, por muito tempo, tinha sido vizinha e grande amiga do condor. Como já estava ficando velha, ela não conseguia mais enxergar direito o chão, lá embaixo. Por isso ela resolveu morar numa árvore do vale, onde podia descansar mais sossegada durante o dia.

Ela gostava mesmo era de voar pela noite. Por isso, ela só voltava para o ninho pela manhã, pouco antes do nascer do sol. Todos os dias ela via o beija-flor, pousado num galhinho, olhando para o condor, no alto da montanha. Ela já havia vivido muito e sabia muitas coisas que os mais jovens ainda não sabiam.

Ela não conseguia entender porque o beija-flor ficava olhando com tanta atenção para o vôo de seu amigo, o condor. Ele era tão bonito também! Mas ela preferia não dizer nada, porque gostava tanto dele quanto gostava do condor, e adorava ver seu vôo rápido e suas cores brilhantes faiscando na luz do sol da manhã. Além disso, sua longa vida tinha lhe ensinado que o silêncio muitas vezes diz mais do que mil palavras.

O condor, por sua vez, depois de se aquecer ao sol, baixava a cabeça e olhava para o vale, com seus olhos capazes de enxergar qualquer coisa que se mexesse pela grama ou na floresta.

Ele era famoso por poder ver mais longe que qualquer outro pássaro. Os únicos que eram tão bons quanto ele nisso eram as águias e os falcões.

Todas as manhãs, ele ficava a observar a grande árvore florida, onde o beija-flor morava. Ele aguardava com paciência que o pequenino pássaro acordasse. “Como ele é bonito!” – pensava o condor. Depois, via como ele parava e começava a olhá-lo também. Isso era sinal de que estava esperando pelo seu vôo. Então o condor saltava no ar, sobre uma coluna de vento que subia pelas paredes de pedra, e com as grandes asas abertas ficava planando, a observar o pequenino beija-flor.

O condor sabia que logo que começasse a voar, o beija-flor começaria também, e por nada desse mundo ele perderia o prazer de ver como o pequenino pássaro era bonito. Bem que ele gostaria de ser um beija-flor. Se fosse, pensava, ele não seria o pássaro pesado, lento, grandão e desajeitado que era.

A vida para o beija-flor deveria ser uma maravilha, continuou a pensar o condor. Para começar, ele era o pássaro mais rápido da floresta, e podia voar tão rápido que muitas vezes nem seus olhos que tudo enxergavam, podiam acompanhar a rapidez de seu vôo. Ele era também o único pássaro que conseguia parar no ar. Que maravilha! Parecia mágica, quando ele desaparecia em um lugar e aparecia em outro, bem rapidinho. O condor ficava louco de alegria quando via o beija-flor ficar voando, bem paradinho, pertinho de uma linda flor.

“Que coisa maravilhosa, viver a beijar flores!” – pensou o condor.

Então a tristeza o invadia, porque ele não era, e nunca seria um beija-flor.

Certo dia o condor desceu ao vale e pousou na ponta do tronco onde ficava a casa da coruja. Quando ele pousou, com seu enorme peso, ela sentiu todo o tronco balançar.

O beija-flor viu quando o condor desceu do céu e bateu suas asas antes de pousar no tronco, fazendo uma grande ventania sobre a grama. Bem depressinha ele saiu voando até lá, porque não queria perder a oportunidade de ver de perto a ave que ele mais admirava.

Curiosa, e um pouco chateada por ter sido acordada no meio do dia, a coruja saiu do ninho para ver o que estava acontecendo. Ao ver o grande condor pousado, ela sentiu-se muito alegre por rever o amigo.
– Ora, ora! É o meu amigo condor! O que faz por aqui, tão longe do seu ninho, amigo?

– Então é aqui que você mora? – perguntou o condor – Desculpe por tê-la acordado, amiga. Estou apenas dando um passeio...

A coruja sorriu bem de leve. Ela sabia o verdadeiro motivo de sua vinda ao vale. E mais certeza teve quando viu o beija-flor, que aproximando-se rapidamente, ficou paradinho no ar, encantado por ver tão de perto o maior de todos os pássaros.

O condor, por sua vez, parecia paralisado diante da beleza daquela avezinha tão ágil que brilhava como um diamante quando o sol batia em suas penas esverdeadas.

– Bom dia, dona coruja – disse o beija-flor – o que faz acordada tão cedo?

– Estava cumprimentando o meu amigo condor. Fomos vizinhos por muito tempo, antes de me mudar para o vale...e você o que faz aqui?

– Bom – disse o beija-flor meio envergonhado – eu só estou dando uma passadinha...há lindas flores naquele bosque adiante...

– Acho que vocês são dois bobos! – disse a coruja. Como ainda não se conhecem, deixem-me apresentá-los. Amigo condor, esse é meu amigo, o beija-flor. Amigo Beija flor, esse é meu velho amigo, o condor.

Nervoso por estar assim tão pertinho do condor, o beija-flor voava rapidamente de um lado para o outro, enquanto o condor o olhava encantado.

– Como você consegue fazer isso? – perguntou o condor.

– Isso é fácil – respondeu o beija-flor – difícil é ficar voando lá nas nuvens durante horas, sem bater as asas...como você consegue fazer isso?

– Isso é fácil – respondeu o condor. Difícil é entender como você pode...

– Bem, bem, bem...- disse a coruja - Já chega! Vocês não vão ficar aí o dia inteiro querendo um ser o outro...Vocês são os meus melhores amigos, e eu prefiro vocês do jeitinho mesmo que vocês são...

– A senhora faz amigos com tanta facilidade – disse o beija-flor – como consegue?

– Ufa! – respondeu a coruja – enfim perguntou algo que qualquer um pode fazer! Eu consigo porque quando chego num lugar desconhecido, procuro ver apenas amigos onde eu não tenha certeza de haver inimigos...é bem simples!

O beija-flor calou-se, pensando no que acabara de ouvir, mas o condor disse, dirigindo-se à coruja:

– Você fala assim, porque não sabe o que é ser condor. Sou pesado, lento e sem graça!

– Isso porque você não tem idéia do que é ser um beija-flor! Sou tão pequenino e frágil que um simples vento um pouco mais forte me impede de voar. Você, sim, que é feliz por poder voar lá nas alturas, e com qualquer vento...

– Amigos, amigos, ouçam-me: Cada um de nós tem qualidades e defeitos. Cada um de nós serve para alguma coisa neste mundo, e cada um de nós é único. Não existe outros iguais a nós...

– Como assim? – disse o condor – Claro que há outros condores e outros beija-flores!

A coruja sorriu.

– Como vocês são bobos...Diga-me onde haverá outro condor ou outro beija-flor com a mesma quantidade de penas que vocês têm? Com exatamente as mesmas cores suas, e que voe, se alegre ou se entristeça da mesma maneira que vocês?

O condor e o beija-flor baixaram a cabeça e consideraram que a velha coruja podia mesmo ter razão, mas ainda assim, cada um deles achava que seria grande vantagem em ser o outro.

A coruja, adivinhando seus pensamentos, disse:

– Cada um de nós tem sua utilidade...A natureza não pôs em nós nada que não seja útil, de alguma maneira...encontrar essa maneira é problema nosso...não se esqueçam disso!

– Bom, eu não vejo como posso ser útil com toda essa fragilidade – disse o beija-flor.

– Nem eu com toda essa minha força – disse o condor.

– Pensem nas suas qualidades, e não nos seus defeitos – respondeu a coruja – e agora, se me dão licença, preciso dormir mais um pouco, senão ficarei muito cansada à noite...Tenham um bom dia, amigos...

O condor e o beija-flor também se despediram. Quando o condor levantou vôo, foi como se um furação tivesse descido do céu. Uma enorme ventania fez deitar a grama e os pequenos arbustos ao redor. O Beija-flor ficou emocionado ao sentir de perto a força das asas do condor. Para não ser pego pelo ventania, ele rapidamente afastou-se dali, voando para trás, tão rápido que o condor nem conseguiu ver direito, e por não conseguir ver direito, ficou ainda mais admirado por sentir tão de perto a velocidade do vôo do beija-flor.

O dia passou, a noite veio e a coruja saiu para o seu vôo noturno. O dia já estava quase amanhecendo quando ela resolveu voltar ao ninho, voando por entre as árvores, na escuridão da noite que terminava. Então ela ouviu um barulho estranho vindo de uma clareira ali perto. Voou até lá e viu dois homens sentados ao redor de uma fogueira, aquecendo-se e limpando as armas.

“Caçadores!” – pensou a coruja – “estamos todos em perigo”.

Ela pousou num galho próximo e ficou a escutar a conversa dos dois homens:

– Estamos chegando na região dos condores – disse um deles - Há tantos por aqui que será impossível cada um de nós não matar pelo menos um deles.

– Não vejo a hora de ter um condor empalhado na minha sala!

– Eu vou empalhar apenas a cabeça dos que eu matar. Assim, posso matar mais de um! Eles são muito pesados para serem carregados...Prepare-se porque hoje vai ser um dia de grandes aventuras.

A coruja voou assustada. Precisava avisar seu amigo condor do perigo que ele corria. Quando o dia amanheceu, ela voou até o alto da montanha, mas, como acordara um pouco tarde, ele não estava mais lá. Olhando para cima ela o viu voando muito alto. Mais alto do que ela poderia chegar. Sentiu o coração apertado por não conseguir avisar o amigo do perigo que ele corria.

Ela então voltou ao ninho, torcendo para que os caçadores fossem embora logo e não matassem nenhum dos seus amigos. Caçadores são sempre perigosos, porque matam os animais por pura diversão!

“Onde já se viu matar alguma coisa por pura diversão?” – pensou a coruja.
Quando ela se preparava para entrar na sua toca, no tronco oco, ela viu os dois caçadores saindo da floresta, e iniciando a caminhada pelo vale. Eles se dirigiam para as paredes de pedra, onde, lá no alto, os condores e as águias faziam seus ninhos.

Olhando para o alto, um dos caçadores, avistou o condor a girar no céu, com as asas abertas.

– Eu não disse que aqui era a região dos condores? Olhe aquele lá em cima! Vamos ver que acerta ele?

A coruja saiu voando o mais rápido que pode para avisar o beija-flor. Talvez ele pudesse fazer alguma coisa.

Quando soube do que acontecia, o beija-flor voou como uma flecha para cima, sempre mais para cima. Num instantinho ele chegou perto do condor. Então gritou o mais que pode, até que o condor ouviu sua vozinha no meio da ventania que soprava lá em cima.

Quando compreendeu o que acontecia, o condor deu um grande giro no ar, bem no momento em que os caçadores atiraram. O tiro passou de raspão, e algumas penas voaram de suas asas, mas o condor não ficou ferido.

Muito bravo por ter sido atacado, ele fechou as asas e disparou para baixo como uma flecha. Suas garras afiadas estavam prontas para agarrar os homens maus.

Quando viram o condor descendo do céu tão rápido, os caçadores se assustaram e saíram correndo, enquanto davam tiros sem querer, em todas as direções.

Um desses tiros acabou pondo fogo na grama seca, e logo um fogaréu começou a crescer sempre mais. Os caçadores, apavorados, viram que estavam entre o fogo e a parede de pedra. Quando eles perceberam que não poderiam fugir, começaram a gritar por socorro. Mas não havia ninguém para ajudá-los.

Ao ver o fogaréu, o Beija-flor gritou:

– Nossa floresta vai queimar inteira! Nossos ninhos vão ser destruídos!

A coruja então disse:

– Amigo condor, molhe suas grandes asas na água do lago e as sacuda sobre o fogo. Talvez consiga apagá-lo!

Depois de algumas viagens ao lago, logo perceberam que o condor não conseguiria apagar o incêndio sozinho. Desanimado ele pousou sobre o tronco de árvore da coruja, onde estavam ela e o beija-flor.

– Se ao menos eu conseguisse avisar meus amigos - disse o condor – talvez eles pudessem ajudar..., mas demoraria muito voar até o outro lado da montanha.

– O beija-flor pode chegar lá rapidinho – disse a coruja.

Mal ela havia falado e o pequenino pássaro disparou pelo céu num vôo mais rápido que o raio. Em instantes já não se podia mais vê-lo no céu, tão longe ele já estava.

Algum tempo passou enquanto o fogo aumentava sempre mais e os homens gritavam desesperados por socorro.

Então uma grande nuvem foi se formando no horizonte. Era uma nuvem estranha, que fazia uma enorme sombra na terra. Essa nuvem corria rapidamente pelo céu, vindo em direção ao incêndio.

Apavorados, os homens viram que a nuvem era uma revoada de condores, águias e muitos outros tipos de pássaros. Eram tantos que escondiam a luz do sol. Uma grande sombra caiu sobre o incêndio, indo depois para os lados do lago.

Um dos caçadores, com muito medo, apontou a espingarda para os pássaros e ia atirar, mas o outro o impediu.

– Baixe essa arma, seu burro! Não vês que eles estão tentando nos ajudar?

Voando numa grande fila, a revoada de pássaros mergulhava suas asas nas águas do lago e iam sacudi-las sobe o incêndio.

Logo, mais pássaros se juntaram aos outros e uma chuva começou a cair do céu, vinda das asas molhadas. Aos poucos o fogo foi se apagando, até que apenas uma fumaça preta saía da grama queimada.

– Não posso acreditar no que estou vendo! – disse um dos caçadores – estamos sendo salvos pelos pássaros que queríamos matar! Deus seja louvado! Nunca mais caçarei em minha vida! Dizendo isso, os dois saíram correndo, e ao passarem pelo lago, jogaram as armas dentro dele, desaparecendo depois na floresta.

O condor, então, voando mais alto que todos, agradeceu a ajuda, dizendo que naquele dia haviam salvo a floresta. Depois, desceu até o vale, e pousou pertinho do beija-flor e da coruja, enquanto a revoada de pássaros se espalhava pelos céus, retornado aos seus lares.

– Ufa! Conseguimos! – disse ele, muito cansado.

O beija flor ainda tremia de nervosismo, e mal conseguia falar.

– Vocês aprenderam alguma coisa hoje? – perguntou a coruja?

O Beija-flor e o condor se olharam sem conseguir responder. O que eles poderiam ter aprendido?

A velha coruja então voltou a falar, dirigindo-se ao condor:

– Amigo condor, responda-me: A velocidade do vôo do beija-flor teria adiantado de alguma coisa, sem as enormes asas e a força dos condores, para levar a água até o incêndio?

O condor demorou para responder, mas finalmente disse:

– Não.

Então a coruja dirigiu-se ao beija-flor:

– Amigo beija-flor, a força e o tamanho do condor adiantariam de alguma coisa, sem sua velocidade para chamar seus amigos condores e águias?

O beija-flor olhou para baixo e disse:

– Não.

A coruja voou para um ramo seco, entre o beija-flor e o condor e disse:

– Respondam: A velocidade do beija-flor e a força do condor adiantariam de alguma coisa, sem os amigos para ajudar num momento difícil como esse?

– Não – Responderam eles.

– Então, amigos, aprendam que o que temos é sempre mais importante do que o que gostaríamos de ter. Aprendam a viver com as próprias limitações, e dividam as virtudes com os amigos. Assim fazendo, todas as limitações que temos, diminuem, como vocês tiveram a oportunidade de provar hoje!

O condor ficou muito alegre com o que ouviu da coruja. Então ele disse: Vocês não gostariam de dar um passeio lá no alto comigo? Vou lhes mostrar um mundo que vocês nunca viram. Vamos?

Alegremente o beija-flor e a coruja saltaram nas costas do condor que batendo as grandes asas, subiu, subiu, subiu até que se transformou num pontinho escuro no céu.

Desse dia em diante, o condor, a coruja e o beija-flor se tornaram amigos inseparáveis."

FIM


Autor:
J.B. Xavier Leia o livro "Caminhos", à venda nas boas livrarias ou pelo site do SUBMARINO.

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