26 de novembro de 2007

O lendário Roncador

Celebrando o Sol: Dois jovens xavantes do clã To´redza´öno dirigem o rito ao meio dia, diante da comunidade reunida, olhando fixamente o sol, a intervalos regulares.

O Templo da EUBIOSE em Xavantina, denominado Templo de Arabutã, perto da Serra do Roncador (Mato Grosso), termo que significa “região do fogo” ( o nome também dado ao Brasil pelos tupis), representa O FILHO, o que começa a ser realizado, no sentido da evolução da humanidade. É dedicado ao quinto Senhor ARABEL, à frente do novo Pramantha, a Divindade caída dos céus para redimir os homens. Relaciona-se com a qualidade da matéria denominada TAMS, com o sentido de ATIVIDADE, EVOLUÇÃO.

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Existe, também, uma lenda que faz parte da tradição de todos os povos que habitaram o centro da América do Sul, uma imensa área praticamente inexplorada, entre as cabeceiras dos rios Tapajós e Xingu, em um dos contrafortes da Serra do Roncador, a chamada Serra Azul, imenso paredão divisor de águas de vários rios que ali por perto têm suas nascentes e correm para o Norte e para o Sul.

Nessa fantástica região, banhada de rios ainda praticamente desconhecidos, coberta por florestas ainda indevassadas, a lenda mais antiga diz existir uma “cidade”ou “cantão” oculto no seio da extensa cordilheira, e onde, há milhares de anos vivem segregados da humanidade, seres que atingiram um alto desenvolvimento espiritual; senhores de uma ciência transcendente, sem nada que os fascine em nossa civilização materialista, preferem evitar qualquer contato com os demais mortais, vivendo como verdadeiros membros de uma Fraternidade Iniciática, guardando um saber perdido para o vulgo, só o entregando aos que fazem jus em receber tão preciosa dádiva, depois de vencerem mil perigos e dificuldades.

Celebrando a Lua: Dois jovens xavantes do clã Öwawe dirigem o rito noturno, no meio de seus colegas de iniciação, batendo sobre o NONI da personagem, que representa a seriema, símbolo da fidelidade conjugal.

Segundo os eubióticos, com a inauguração do Templo de Xavantina em 1976, tem inicio a objetivação do Sistema Geográfico do Roncador. Já, a definição das 7 cidades que o compõe deu-se durante a Convenção Nacional da Sociedade Brasileira de Eubiose, em 1990, com a indicação das três primeiras cidades (Barra do Garças, Campinápolis e Água Boa). O Sistema Geográfico do Roncador tem sua sede na cidade de Nova Xavantina e se estende desde a cidade de Barra do Garças até a cidade de Vila Rica no extremo norte da Serra do Roncador (vide mapa), no Planalto de Mato Grosso, e, completando a sua formação, estão as cidades de Água Boa, Campinápolis, Cocalinho, Canarana e São Félix do Araguaia. O quadro de correspondências de cada cidade do Sistema Geográfico do Roncador, com as cidades dos outros dois Sistemas Geográficos da Eubiose, localizados em São Lourenço (Sul de Minas) e Itaparica (Bahia), bem como sua relação com as "7 Linhas do Conhecimento Universal", é o seguinte:

Sul de Minas

Itaparica

RoncadorLinha
Aiuruoca
Feira de Santana
CampinápolisTeurgia e Medicina Teúrgica
Conceição do Rio VerdeCachoeiraÁgua BoaFilosofia e Religião
São Tomé das LetrasSanto AmaroBarra do GarçasLiteratura
Maria da FéNazaré das FarinhasVila RicaCiência Mecânica
Carmo de MinasSanto Antônio de JesusSão Félix do AraguaiaPolítica
ItanhandúAmargosaCocalinhoArte
Pouso AltoBrejõesCanaranaMagia e Alquimia

FONTES: Matéria publicada na Revista Dhâranâ, edição nº 5, 1979. Coord: Dirce Bonfá: "Encontro dos Povos do Terceiro Milênio"; e blog A LUA NUA. A respeito dos mistérios do Roncador, ler também: Ufovia, La Gran Hermandad Blanca e Baby Schmitt . Imagens: Museu Dom Bosco.

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