O vôo do Quetzal
Remotas lendas mayas asseguram que na manhã em que os Altos Senhores da Aurora e do crepúsculo criaram o mundo americano, os ventos, soprando em círculos mágicos sobre a copa de uma árvore de guayacán ou de guayaco, condensaram seu espírito, e em seguida, do redemoinho das folhas verde azuladas, como uma flecha, voou o primeiro quetzal.
É por isso que, desde os mais mitológicos tempos, sua augusta beleza está presente nos ritos e tradições do Novo Mundo. Admirado por sua galhardura e senhorio, o guatemalteco maya e mestiço o fez viver em suas lendas, ao lado de suas divindades, representando-o com muita freqüência em seus códices e pictogramas.
Na Nabe Tzy (primeira tradição do Popol Vuh) na hora em que com toda solenidade, se fazem as primerias referências sobre a criação do mundo no livro sagrado, se diz que Q’uq’ Kumatz, réplica do Quetzalcoatl, é sem dúvida um dos deuses criadores que irradiam luz e estão “cobertos por um manto verde”. Q’uq’ Kumatz, significa literalmente “quetzal serpente”, mas pode traduzir-se também por “serpente com plumas de quetzal” já que a sílaba q’uq’ significa, tanto quetzal, como “pluma de quetzal”.
O simbolismo do raio solar que estabelece relações mágicas entre a divina plumagem e as roupagens vegetais com que se cobrem cada ano sideral as montanhas e as planícies, tem, ao que parece, um sentido criativo. Os deuses do antigo Quiché vestem a capa verde para presidir a formação e o ordenamento do universo, e em recordação desse ato, seus sacerdotes também a vestem nas grandes ocasiões equiparando-se por eses ritual, ao refulgente Q’uq’ Kumatz.
Conheça neste blog o texto "O Cocar do Imperador". Visite o Museu Popol Vuh, da Universidad Francisco Marroquín, da Guatemala. Do presente texto, traduzido de Celso Lara Figueroa, leia também o conto: El Quetzal y los flecheros
É por isso que, desde os mais mitológicos tempos, sua augusta beleza está presente nos ritos e tradições do Novo Mundo. Admirado por sua galhardura e senhorio, o guatemalteco maya e mestiço o fez viver em suas lendas, ao lado de suas divindades, representando-o com muita freqüência em seus códices e pictogramas.
Na Nabe Tzy (primeira tradição do Popol Vuh) na hora em que com toda solenidade, se fazem as primerias referências sobre a criação do mundo no livro sagrado, se diz que Q’uq’ Kumatz, réplica do Quetzalcoatl, é sem dúvida um dos deuses criadores que irradiam luz e estão “cobertos por um manto verde”. Q’uq’ Kumatz, significa literalmente “quetzal serpente”, mas pode traduzir-se também por “serpente com plumas de quetzal” já que a sílaba q’uq’ significa, tanto quetzal, como “pluma de quetzal”.
O simbolismo do raio solar que estabelece relações mágicas entre a divina plumagem e as roupagens vegetais com que se cobrem cada ano sideral as montanhas e as planícies, tem, ao que parece, um sentido criativo. Os deuses do antigo Quiché vestem a capa verde para presidir a formação e o ordenamento do universo, e em recordação desse ato, seus sacerdotes também a vestem nas grandes ocasiões equiparando-se por eses ritual, ao refulgente Q’uq’ Kumatz.
Conheça neste blog o texto "O Cocar do Imperador". Visite o Museu Popol Vuh, da Universidad Francisco Marroquín, da Guatemala. Do presente texto, traduzido de Celso Lara Figueroa, leia também o conto: El Quetzal y los flecheros
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