22 de abril de 2007

o Brasil no mapa de Piri Reis

Recorte do misterioso mapa de 1513 do almirante turco Piri Réis, destacando o que seria o referente ao atual território brasileiro na América do Sul.

Segundo Jacques Bergier em "Os Extraterrestres na História" (publicado no Brasil pela Editora Hemus em 1981), as cartas de Piri Réis anotam as constelações: "É assim que, no lugar da carta, no Antártico, onde está a região de Queen Maud Land, se encontra indicada a constelação da Serpente, visível no hemisfério Sul, apenas à latitude 70/72 graus, isto é, exatamente a latitude de Queen Maud Land. Perto do litoral da Argentina está indicada a constelação Argo. No centro do Brasil, a constelação de Touro; e ao Sul um lobo, do que se pergunta se ele representa uma constelação ou outra coisa".

No site "Presença Muçulmana nas Américas" se destacam as traduções das seguintes notas em turco feitas ao longo do mapa, e que seriam referentes às navegações portuguesas de então:"VI - Esta seção mostra de que maneira o mapa foi feito. Neste século não existe outro mapa como este. As mãos desse pobre homem o desenhou e agora ele está pronto. Tirei meus dados de cerca de vinte cartas e Mappae Mundi - há cartas que remontam aos dias de Alexandre, o Senhor dos Dois Chifres, que mostram a parte habitada do mundo, os árabes chamam essas cartas de Jaferiye - de oito Jaferiyes daquela espécie e um mapa árabe da Índia, e dos mapas feitos pelos portugueses, que mostram a Índia e a China geometricamente desenhados, e também de um mapa da região ocidental feito por Colombo. Reduzindo todos esses mapas a uma única escala, cheguei a esta forma final. Por isso, o presente mapa é tão correto e confiável para os Sete Mares quanto o mapa daqueles nossos países é considerado correto e confiável por nossos marinheiros.

VII - É relatado pelo português infiel que neste lugar a noite e o dia são mais curtos em duas horas. Mas o dia é muito quente e de noite há muito orvalho.

VIII - A caminho da Índia, um navio português encontrou um vento contrário (soprando) da praia. O vento da praia ... (ilegível) o navio. Depois de ser desviado por uma tempestade na direção sul, eles viram uma praia oposta a eles e avançaram em direção a ela (ilegível). Perceberam que estes lugares são bons para ancorar. Lançaram a âncora e foram para a praia em botes. Viram nativos andando, todos nus. Mas atiraram setas, as pontas eram de osso de peixe. Ficaram lá oito dias. Negociaram com aquelas pessoas através de sinais. Aquela barcaça viu aquelas terras e escreveu sobre elas, as quais ... A dita barcaça, sem ir para as Índias, voltou a Portugal, onde, depois da chegada, deu informações ... Eles descreveram aquelas praias detalhamente ... Elas tinham sido descobertas por eles.

IX - E neste país parece que há monstros de cabelos brancos nessa forma e também bois de seis chifres. Os infiéis portugueses escreveram em seus mapas ... Este país é um desperdício. Tudo está em ruínas e diz-se que grandes cobras podem ser encontradas aqui. Por esta razão, os infiéis portugueses não desembarcaram naquelas praias e diz-se também que é muito quente.

XI - E estes quatro navios são portugueses. Seu modelo é descrito abaixo. Eles viajaram saíndo do lado ocidental até a Abissínia, a fim de alcançar as Índias. Eles disseram em direção a Chalice. A distância é de 4 200 milhas.

XII - ... sobre esta praia uma torre ... é contudo ... neste clima de ouro ... pegando uma corda ... diz-se que eles mediam ...

(NOTA: O fato de que metade de cada uma daquelas linhas esteja faltando é a prova mais clara de que o mapa foi feito em dois)"

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