26 de maio de 2009

Paitite, o nome do Rio Amazonas


Diferentes historiadores dos últimos séculos negaram enfaticamente a existência do Paitite, considerando-o um mero mito dos conquistadores ibéricos da América do Sul.

Diferentes estudos arqueológicos, teses de grau, teorias de aventureiros e exploradores situam ao Paitite na região de Pantiacolla do Peru que podem se achar em tantos artigos da web e anunciam achados sensacionais nas selvas amazônicas desse país, assumindo cada um a essa pequena região como a que abriga à suposta cidade perdida, desconhecem a enorme extensão das chamadas selvas do Amazonas, a seus milhares de habitantes das eras pré-colombianas e porcerto cidades, povos e monumentos, que levantou nelas a maior cultura da América que querem desconhecer, aferrados que estão a ver em todos os restos arqueológicos que se encontram, traços e sinais da cultura Inca, como evidência que lhes garante poder achar os tesouros que ocultaram aos espanhóis os Incas do Peru e do Equador.

De tanto escrito deste século que circula e muitas vidas dedicadas a tratar de elucidar o lugar de Paitite, alguns intuem e outros aceitam a esse Império como tal, mas quase todos eles esqueceram que: PAITITI, PAYTITI, PAYKIKIN, PAITITE, era o nome de um rio: o Rio Amazonas.

A partir da terra dos Incas, era o Rio Amarumayo (rio das Cobras) o caminho para o Paititi. Este mesmo rio que hoje conhecemos como Juruá e desemboca no Amazonas! Juan Álvarez Maldonado, conquistador espanhol, no ano de 1568 dá a conhecer o nome e a grandeza de Paititi e disse claramente, que Paitite era o nome de um rio, o Rio Amazonas.

O rio Paucarmayo que se nomeia nas crônicas da época, está estabelecido como o atual Ucayali em muitos documentos. Na imagem satélite de acima se destacam os quatro rios que desembocam no Amazonas e que involucran estas crônicas com seus primitivos nomes e os atuais. A geografía satélite que hoje em dia nos é possível, revela por fim o curso real dos rios e seus nascimentos. O Amarumayo hoje Juruá, nasce perto de Cusco assim como o Purus, mas o Yetau, Yutai ou Jutaí de hoje, nasce no centro do percurso do Amarumayo, sendo sua cabeceira a localização das tribos Omaguas que foram fonte das lendas sobre o "Eldorado".


mapa do Império do Brasil no século 19 chamava o hoje Rio Juruá de "Amarumayo"
Fonte: Vasta informação disponível para leitura (em castelhano) no site El Dorado Colombia

2 comentários:

Joaquim Cunha da Silva disse...

A verdadeira localização de Paititi esta nesse blog

http://eldorado-paititi.blogspot.com/

Joaquim Cunha da Silva

Unknown disse...

“Sou um mestiço brasileiro. Pareço branco, mas não sou caucasiano. Tenho sangue karipuna, dos karipunas do Rio Jamary, hoje quase extintos nos sertões do Guaporé.

O resto de minha origem (portugueses do Ceará, holandeses do Sergipe, espanhóis do Pantanal, alemães do Paraná e italianos do Rio Grande do Sul) pouco me explica.

Sou brasileiro dos quatro costados e, mais que isso, um hominídeo do continente Amarakka.

Estrangeiro em minha própria terra, quero poder falar a língua universal da Paz, e ter como repousar minha cabeça: por isso escrevo nessa areia e nessa arena virtual.”

Jamais se saberá ,dentro esses sangues da tua origem qual o que te “privilegia” ou qual que te “denigre”,se é que isso ocorre. Tu mesmo,desde da tua sapiência,erudição ou aprendizado não podes dizer qual prevalece ,embora queiras ser partidário do “karipunas” .karipuna,também não o és. Não és brasileiro dos quatro costados,se te dizes mestiço.Dos quatro costados serias, se não tivesse nenhuma gotícula de sangue estrangeiro,mas como tu próprio o dizes, tens sangue de muitas origens ,o que te torna o que tu és . O latino tem um ditado que diz: “Ubi bene,ibi patria “O que torna um diferente dos outros não são as suas origens e sim as suas escolhas. Não se pode dizer qual célula que é cearense e nominá-la a “melhor”,assim como a karipúna,”todas” são parte do todo.É isto que nos torna especiais,o que somos.
O começo do politicamente estúpido,digo correto, começa com essa filosofia, estrábica de um ranço, que sopra do velho continente;um maniqueísmo caduco e doentio que procura ressaltar nas pessoas essas diferenças de opostos,como se essas diferenças fosse unicamente o que importasse,para separá-las,dividi-las e conduzi-las aonde querem.Se o criador nos quisemos todos iguais,não teria criado a pluralidade.
Um dos maiores mérito da escola é exatamente a nos ensinar a pensar e não se deixar levar por essa dualiade,como quer a sociologia divisionista e rancorosa:quem tem ou quem merece ter. Numa acesso de deidade:julgam,condenam e aplicam a pena.São os mesmo que brigam para abrir a “porta” mas a fecha depois que passaram.
Na realidade ,o propósito desse email mão era filosofar e sim dizer da pesquisa sobre PAITITI que podes ler aqui: http://www.cronica.com.mx/nota.php?id_nota=559071


Cidadão universal, que aceita as diferenças e quer que elas existam para que essas juntas nos faça evoluir,cada um com suas peculiaridades e regionalismos.
“O homem é um ANIMAL político
JATeixeira