Yaminahuas, os Jaminawas do Peru
Não se dispõe de documentação histórica sobre a região habitada pelos yaminahuas senão a partir de mediados do século XIX, em que se realizaram as primeiras explorações. Entretanto se pode assumir que desde o século XVIII a presença européia na bacia do rio Ucayali teve efeitos indiretos entre esta sociedade com o início da circulação de ferramentas de metal nas redes interétnicas de intercâmbio e a provável disseminação dos vírus da varíola e a influenza que podem haver provocado epidemias não registradas e elevada mortandade.
O primeiro contato direto dos yaminahuas com o mundo ocidental aconteceu em fins do século XIX durante o período do caucho. Tal contato foi regular e violento, marcado de um lado pelo rapto de mulheres e crianças que se converteriam em escravos dos patrões e pelo assalto dos acampamentos caucheros com o objeto de roubar machados, facas, roupa e outros produtos da tecnologia ocidental. O efeito imediato deste contato inicial foi uma drástica queda demográfica.
Como conseqüência disto, houve uma distorsão da estrutura dos assentamentos locais e das relações em seu interior. Os pequenos grupos locais, antes autônomos, se viram forçados a fundir-se formando comunidades mistas, o que trouxe como resultado um incremento dos conflitos.
Com o fim da era do caucho e a retirada da população forasteira da área, os yaminahuas tiveram um período de calma relativa; entretanto, em anos posteriores se produziram sucessivos assaltos dos yaminahuas aos povos mestiços com o objeto de roubar-lhes objetos de metal.
A partir de 1930, chegou na zona uma nova onda de população mestiça, dedicada à extração de madeiras nobres, e na década de 40 os yaminahuas do Purus foram recrutados para a produção madeireira por um grupo de piros e marinahuas a serviço de um patrão. Nos anos 50 foram visitados, tanto pelos missionários evangélicos do ILV, como pelos da missão dominicana. Estes últimos, transferiram um pequeno grupo yaminahua do Purus para a missão dominicana de Sepahua, localizada sobre o rio Urubamba.
As intensas pressões exercidas em seu território no Peru durante os anos 70, por parte dos madeireiros, os fez mudar para áreas tradicionalmente ocupadas pelos amahuacas, gerando conflitos violentos entre ambos grupos.
Localização geográfica no Peru: Região Ucayali, Provincia de Atalaya, províncias de Raimondi, Sepahua e Yurua. Em Madre de Dios, no Tahuamanu. Rios: Purus, Curanja, Piedras, Mapuya, Huacapishtea, Tahuamanu, Cashpajali e Sepahua. Estabelecidos no Brasil nos rios Chandless e Juruá, nos municípios de Sena Madureira (Iaco) e Cruzeiro do Sul, no Acre. Também habitam na Bolivia, no Rio Acre, de onde muitos vieram a formar a Terra Indígena Cabeceiras do Rio Acre, no município acreano de Assis Brasil.
Fonte: Peru Ecologico
O primeiro contato direto dos yaminahuas com o mundo ocidental aconteceu em fins do século XIX durante o período do caucho. Tal contato foi regular e violento, marcado de um lado pelo rapto de mulheres e crianças que se converteriam em escravos dos patrões e pelo assalto dos acampamentos caucheros com o objeto de roubar machados, facas, roupa e outros produtos da tecnologia ocidental. O efeito imediato deste contato inicial foi uma drástica queda demográfica.
Como conseqüência disto, houve uma distorsão da estrutura dos assentamentos locais e das relações em seu interior. Os pequenos grupos locais, antes autônomos, se viram forçados a fundir-se formando comunidades mistas, o que trouxe como resultado um incremento dos conflitos.
Com o fim da era do caucho e a retirada da população forasteira da área, os yaminahuas tiveram um período de calma relativa; entretanto, em anos posteriores se produziram sucessivos assaltos dos yaminahuas aos povos mestiços com o objeto de roubar-lhes objetos de metal.
A partir de 1930, chegou na zona uma nova onda de população mestiça, dedicada à extração de madeiras nobres, e na década de 40 os yaminahuas do Purus foram recrutados para a produção madeireira por um grupo de piros e marinahuas a serviço de um patrão. Nos anos 50 foram visitados, tanto pelos missionários evangélicos do ILV, como pelos da missão dominicana. Estes últimos, transferiram um pequeno grupo yaminahua do Purus para a missão dominicana de Sepahua, localizada sobre o rio Urubamba.
As intensas pressões exercidas em seu território no Peru durante os anos 70, por parte dos madeireiros, os fez mudar para áreas tradicionalmente ocupadas pelos amahuacas, gerando conflitos violentos entre ambos grupos.
Localização geográfica no Peru: Região Ucayali, Provincia de Atalaya, províncias de Raimondi, Sepahua e Yurua. Em Madre de Dios, no Tahuamanu. Rios: Purus, Curanja, Piedras, Mapuya, Huacapishtea, Tahuamanu, Cashpajali e Sepahua. Estabelecidos no Brasil nos rios Chandless e Juruá, nos municípios de Sena Madureira (Iaco) e Cruzeiro do Sul, no Acre. Também habitam na Bolivia, no Rio Acre, de onde muitos vieram a formar a Terra Indígena Cabeceiras do Rio Acre, no município acreano de Assis Brasil.
Fonte: Peru Ecologico
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