Madija, os Kulinas do Peru
Foto: Renata Freitas
As primeiras informações sobre os madija os descrevem como uma sociedade guerreira de agricultores e caçadores que habitavam os rios Juruá e Purus, e que atacavam frequentemente a seus vizinhos. Em 1869, o explorador inglês Chandless fez uma breve resenha deste grupo. Posteriormente, o sacerdote francês Constantin Tastevin, que explorou a região entre 1908 e 1914 com fins missionários, os encontrou na zona do rio Xirúa e na do Tarauacá, afluentes do Juruá no Brasil. Foi só a partir de 1890, que se deu inicio à exploração intensiva dos recursos desta zona com o "boom" do caucho, estabelecendo os kulinas relações permanentes com os patrões dedicados a esta atividade.
Após este período, os kulinas se internaram novamente na mata levando uma vida seminômade e evitando contato com os brancos. Em 1940, se instalaram na zona do Alto Purus, adotando elementos da cultura material das populações ribeirinhas, tais como a canoa e a rede de pesca.
Em 1954, os missionários do Instituto Lingüístico de Verão (ILV) se estabeleceram em um lugar denominado Shamboyacu nas proximidades do rio Purus, e depois de um tempo se transferiram com a população kulina - ali congregada - para a hoje Aldeia San Bernardo, no município peruano de Esperanza.
Rios que habitam: Alto Purus e Santa Rosa, no Peru. No Acre. na bacia dos rios Alto Purus, Chandless, Acarauá, Tarauacá e Envira, nos municípios de Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano, Sena Madureira e Feijó.
Fonte: Peru Ecologico
As primeiras informações sobre os madija os descrevem como uma sociedade guerreira de agricultores e caçadores que habitavam os rios Juruá e Purus, e que atacavam frequentemente a seus vizinhos. Em 1869, o explorador inglês Chandless fez uma breve resenha deste grupo. Posteriormente, o sacerdote francês Constantin Tastevin, que explorou a região entre 1908 e 1914 com fins missionários, os encontrou na zona do rio Xirúa e na do Tarauacá, afluentes do Juruá no Brasil. Foi só a partir de 1890, que se deu inicio à exploração intensiva dos recursos desta zona com o "boom" do caucho, estabelecendo os kulinas relações permanentes com os patrões dedicados a esta atividade.
Após este período, os kulinas se internaram novamente na mata levando uma vida seminômade e evitando contato com os brancos. Em 1940, se instalaram na zona do Alto Purus, adotando elementos da cultura material das populações ribeirinhas, tais como a canoa e a rede de pesca.
Em 1954, os missionários do Instituto Lingüístico de Verão (ILV) se estabeleceram em um lugar denominado Shamboyacu nas proximidades do rio Purus, e depois de um tempo se transferiram com a população kulina - ali congregada - para a hoje Aldeia San Bernardo, no município peruano de Esperanza.
Rios que habitam: Alto Purus e Santa Rosa, no Peru. No Acre. na bacia dos rios Alto Purus, Chandless, Acarauá, Tarauacá e Envira, nos municípios de Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano, Sena Madureira e Feijó.
Fonte: Peru Ecologico
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