9 de dezembro de 2009

Em resumindo tudo isso

"Rosalinda," by: Manuel Librodo Jr.

"Jung também esteve, nos Estados Unidos, com os índios do Oeste:

Lembro-me de uma conversa que tive com o chefe dos índios Pueblo, cujo nome era Ochwiay Biano. Ele me deu suas impressões do homem branco, e me disse que o branco estava sempre atrapalhado, sempre procurando alguma coisa, e que em consequência suas faces estavam sempre enrugadas, o que ele considerava um sinal de eterna inquietação. Ochwiay Biano também achava que os brancos eram loucos, uma vez que afirmavam que pensavam com suas cabeças, quando era bem sabido que somente os loucos procediam assim. Essa afirmação do chefe dos Pueblo de tal maneira me surpreendeu que eu lhe perguntei como ele pensava. Respondeu-me que ele, naturalmente, pensava com seu coração."

Fontes: Carl G. Jung, "A Índia Arquetípica e o Ocidente Bárbaro", transcrito da revista Values, vol. XVII, n.10, pelo boletim O Avatar, Niterói, vol.2, n.8, 1979, pp. 361-362. No blog de John Fenzel encontramos também essa bela prece dos índios Pueblo:

Hold on to what is good,
even if it's a handful of earth.

Hold on to what you believe,
even if it's a tree that stands by itself.

Hold on to what you must do,
even if it's a long way from here.

Hold on to your life,
even if it's easier to let go.

Hold on to my hand,
even if I've gone away from you.

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