30 de janeiro de 2009

Indígenas no Fórum Social Mundial

Marcos Apurinã na marcha de abertura do Fórum Social Mundial

Mario Osava escreveu "Indígenas com uma mensagem e várias reclamações", publicado no Portal Terramerica:

Belém, 28/01/2008, (IPS) - "Enquanto os indígenas bolivianos comemoram o Estado plurinacional estabelecido pela nova Constituição, os brasileiros ainda enfrentam restrições para disporem de suas terras.

Uns e outros têm uma comum mensagem ambientalista para o mundo. Centenas de nativos ocuparam na manhã de ontem uma área da Universidade Federal Rural da Amazônia, em Belém do Pará, para formar com seus corpos a frase “Salve a Amazônia”, depois transformada em “SOS Amazônia”.

“Não se trata de salvar as florestas, mas também os povos amazônicos, sua tradição, sua cultura”, explicou David Kaiapó, cacique do grupo étnico mais numeroso na manifestação e no Fórum Social Mundial que foi aberto algumas horas depois com uma marcha de milhares de pessoas, sob chuva, no centro da capital paraense. Usando pintura de guerra, “em defesa da Amazônia”, mais de 180 kaiapós estão presentes no FSM. A etnia soma cerca de 15 mil pessoas e se concentra no sul do Pará, informou o cacique.

O FSM, que vai até domingo, é o maior encontro de organizações e movimentos contrários ao modelo capitalista imperante e que reclamam outro tipo de globalização. Esta edição do Fórum Social Mundial em uma cidade amazônica é a oportunidade para que “povos ignorados e atropelados em seus direitos se expressem” com uma mensagem ao mundo, disse à IPS o boliviano Egberto Tabo, do povo cabineño e representante da Coordenadora das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (Coica). “Somos os únicos protetores da natureza”, combatendo o desmatamento causado pela monocultura e pelos grandes projetos energéticos, de mineração, petrolíferos, em uma luta que agora se reconhece coincidindo com o interesse de toda a humanidade, diante da ameaça da mudança climática, afirmou.

Com um indígena na presidência do país, Evo Morales, os bolivianos avançaram em algo ainda impensável em nações vizinhas como o Brasil, uma Constituição que garante um Estado plurinacional, status que outro país de numerosa população aborígine, o Equador, também alcançou. Dessa forma se garante um governo próprio, incorporam-se direitos e o sistema jurídico de cada um dos 36 diferentes povos indígenas que compõem 70% da população boliviana, afirmou Tabo. A nova Constituição, ratificada em um referendo nacional no domingo, reconhece o exercício da justiça comunitária étnica, que somente envia casos à justiça comum quando considera ser mais adequado, explicou. Isso “sempre” foi a prática, mas agora se consolida formalmente, ressaltou.

No Brasil é “muito difícil, mas não impossível” alcançar essa conquista, afirmou Marcos Apurinã, líder de um povo do interior profundo da Amazônia. Se um operário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou à Presidência, não se pode descartar que um indígena assuma esse cargo, especialmente depois de Barack Obama chegar à Presidência dos Estados Unidos, acrescentou. Porém, “este momento é para buscar sustentabilidade nas terras indígenas” do Brasil, já demarcadas, mas ainda ameaçadas pela invasão da soja, dos mineiros, do agronegócio e dos grandes projetos que fazem parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo, somados às iniciativas de integração física da América do Sul, que incluem grandes estradas e centrais hidrelétricas.

É hora do diálogo, de fazer propostas, pois “já lutamos muito”, reconheceu o líder Apurinã, defendendo as negociações com o governo e alianças com outras forças sociais para a “construção conjunta da Casa Grande”, um país que respeite a diversidade dos povos. Mas, é outra a realidade vivida pelos indígenas da reserva Raposa Serra do Sol, de 1,7 milhão de hectares no Estado de Roraima, fronteiriço com Venezuela e Guiana. Ali vivem cerca de 20 mil pessoas de cinco grupos étnicos que lutam por sua reserva há mais de 30 anos. A terra foi demarcada e homologada pelo presidente Lula há mais de três anos, mas o processo está pendente de um processo no Supremo Tribunal Federal, que deve concluir em fevereiro.

Uma votação parcial dos magistrados do STF assegurou em dezembro uma maioria a favor de manter a integridade territorial da reserva, sem excluir partes ocupadas por fazendeiros, com pretendiam alguns demandantes, produtores locais de arroz. Mas os juizes aprovaram por maioria 18 condições, algumas “inconstitucionais” e que restringem direitos tanto dos indígenas da Raposa Serra do Sol como do resto do País, disse à IPS a advogada Joenia de Carvalho, mais conhecida como Wapicahana, que é o nome de seu povo.

Uma dessas condições permite que os militares, os projetos como centrais hidrelétricas e outras atividades sejam implantadas na reserva sem consulta previa aos indígenas, imposição que também viola o Convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho. Outra restrição que os magistrados querem impor vai além da reserva, porque proíbe a revisão de terras indígenas já demarcadas, quando se sabe que há numerosas reservas em processo de revisão, porque sua demarcação não reconheceu áreas que eram tradicionalmente ocupadas pelos indígenas e que lhes cabe pela Constituição, argumentou a advogada.

Os indígenas, na maioria guaranis, que vivem no Mato Grosso do Sul, sobrevivem em áreas insuficientes para sua população e estão na expectativa de sua ampliação, em um processo de nova demarcação iniciado pela Fundação Nacional do Índio, órgão encarregado da política para as populações autóctones. Os indígenas presentes ao Fórum Social Mundial tentarão discutir e expor seus direitos neste encontro. Sua histórica defesa da natureza ganhou força pela crise ambiental que a humanidade enfrenta. Mas os problemas da terra e da sobrevivência são muito diferentes de país para país e de etnia para etnia. "

Fontes: IPS/Envolverde, FIN/2009 e Portal Amazônia

Um comentário:

OSCIP GUARANY disse...

Aldeia Global Indígena Avá Guarani do Oco'y, "Tava Guasu Avá Guarani", Paraná – Brasil / Paraguai  / Argentina.

OSCIP GUARANY, TRABALHO EM EXECUÇÃO DOS AVÁ GUARANI NO OESTE DO PARANÁ E NA TRIPLICE FRONTEIRA

Vossa Excelencia
Patrus Ananias de Souza
Ministro
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Esplanada
dos Ministérios, Bloco 'C', 5º andar, CEP 70046-900 – Brasília/DF.
E-mail: parcerias@mds.gov.br - E-mail: fomezero@mds.gov.br

Ixma. Senhora:
Dra.DEBORAH MACEDO DUPRAT DE BRITTO PEREIRA
Subprocuradora-Geral da República
Coordenadora
6A. CAMÂRA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO
INDIOS E MINORIAS
Tel.: (61) 3105-6056
Site:www.mpf.gov.br
E-mail:deborah@pgr.mpf.gov.br

Permanent Mission of Brazil to the United Nations Office and other International Organizations in Geneva
Chief:
Her Excellency Mrs. Maria Nazareth Farani Azevêdo
Ambassador
Permanent Representative
Address:
Avenue Louis Casaï 71
1216 Cointrin
Tel: +41 22 929 09 00
Fax: +41 22 788 25 05
Email: brazil.mission@delbrasgva.org

Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro)
Av. Marechal Floriano, 196
Palácio Itamaraty, Centro
20080-002 Rio de Janeiro, RJ
Tel.: (21) 2253-2211

CTI - Centro de Trabalho Indigenista
SCLN 210 Bloco C Sala 217
70.862-530 – Brasília-DF - Fone: +55 (61) 3349-7769
Fax: +55 (61) 3347-5559 - cti@trabalhoindigenista.org.br

OHCHR address:
Office of the High Commissioner for Human Rights
Palais Wilson
52 rue des Pâquis - CH-1201 Geneva, Switzerland
Telephone: +41 22 917 90 00 - Email: InfoDesk@ohchr.org
Technical inquiries related to the OHCHR website: www.unhchr.ch
Email: webmanager@ohchr.org

ASSUNTO: ASSINATURA DE PARCERIA. DIREITO DE TER UMA VIDA DIGNA E HUMANA. BASTA DE SER ESCRAVO DA ITAIPU BINACIONAL, DA FUNAI, PREFEITURAS, FUNASA, UNIÃO, DA IGREJA (DO PAPA), OU DO SISTEMA. DENUNCIA: ESTAMOS SENDO MORTO DE UMA FORMA SUTIL POR ENVENENAMENTO MASSIVO POR AGROTOXICO E POR FALTA DE ALIMENTACAO BASICA, SEM QUE O MINISTERIO PUBLICO FEDERAL, ITAIPU BINACIONAL, FUNAI, FUNASA E OS DIREITOS HUMANOS, TOME UMA MEDIDA A RESPEITO.

Segundo a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Artigo 39
Os povos indígenas têm direito a assistência financeira e técnica dos Estados e por meio da cooperação internacional para o desfrute dos direitos enunciados na presente Declaração.

Artigo 40
Os povos indígenas têm direito a procedimentos justos e eqüitativos para a solução de controvérsias com os Estados ou outras partes e a uma decisão rápida sobre essas controvérsias, assim como a recursos eficazes contra toda violação de seus direitos individuais e coletivos. Essas decisões tomarão devidamente em consideração os costumes, as tradições, as normas e os sistemas jurídicos dos povos indígenas interessados e as normas internacionais de direitos humanos.

Artigo 41
Os Órgãos e organismos especializados do sistema das Nações Unidas e outras organizações intergovernamentais contribuirão para a plena realização das disposições da presente Declaração mediante a mobilização, especialmente, da cooperação financeira e da assistência técnica. Serão estabelecidos os meios para assegurar a participação dos povos indígenas em relação aos assuntos que lhes afetem.

Venho por meio desta em representação da OSCIP GUARANY e da Aldeia Avá Guarani do Oco´y, eu Antonio Cabrera (Tupã Ñembo'agueraviju), portadora do RG: 1.394.665-5 e Vice-Presidente da Organização, solicitar a parceira para o desenvolvimento do programa de projeto de auto-sustentabilidade e autogestão da aldeia indígena Avá Guarani do Oco´y, ante a esta conceituada organização Office of the High Commissioner for Human Rights e onde corresponda.
Informamos que o desenvolvimento dos projetos OSCIP GUARANY, os recursos deverão ser encaminhados para a organização e não mais em NOME DE TERCEIRO. A organização irá viabilizar parcerias entre Estados e Sociedades, NACIONAL E INTERNACIONAL para empreender iniciativas inovadoras de desenvolvimento social no enfrentamento da pobreza e da exclusão.
Informar e preciso e tomar as providencias tambem: há mais de 25 anos que os Avá Guarani são escravos da ITAIPU BINACIONAL E DESDE 1939 DO PARQUE NACIONAL DO IGUACU, PERGUNTAMOS ATÉ QUANDO VAI ESTE SUPLICIO, roubaram as nossas terras (Paraguay, Brasil e Argentina, e nos transformam em MALTRAPILHOS E MENDIGOS, portanto, vimos antes a esta organização pedir a vossa interferência nesta questão, os AVA'I (Guarani) da tríplice fronteira, pedem justiça ante a CORTE SUPREMA DA JUSTICA DIVINA e da justiça da TERRA, basta de injustiça, que Deus tenha misericórdia e compaixão das nossas almas pelos crimes hediondos que praticamos contra os INOCENTES E SENHORES DESTA TERRA!
Sempre temos pensado que o “mborayhu” (o amor), “pe porã” (a beleza), “ha teko” (a cultura) e “mba’e kua’a” (a ciencia) são os patrimonios da humanidade, cujos valores e talentos devemos compartilhar com todos os habitantes do “YVY” (da Terra) e do “YVORA” (Mundo).
Nessa crença, queremos participar-lhe nosso projeto da Reconstrução e Reconciliação do Mundo dos “AVÁ MBA’E GUARANI”, (o que pertence a nós), onde buscar-se-á mostrar toda a sua beleza, que oferece generosa o nosso “Yvy Mãrãeÿ” (a nossa Terra sem Mal), sua riqueza, cultura, os recursos e virtudes do nosso “YVYETÉ” (a Terra Verdadeira) e FAZ AFLORAR esse aporte sutil que cada país atesoura no mais profundo da sua alma coletiva.
Utilizo-me deste meio para Informar a Vossa Senhoria do inicio do projeto OSCIP GUARANY, dia 15 de janeiro de 2009.
A OSCIP GUARANY, é um projeto ímpar, da Aldeia Indígena Avá Guarani do Oco’y, Localizada: Município de São Miguel do Iguaçu, Paraná – Brasil, distante de Ciudad Del Este, Paraguai, da Argentina e das Terras das Cataratas do Iguaçu, à 60km. Área 231ha, população: 620 pessoas. 220 crianças de 0 a 5 anos; de 6 a 60 anos, 370 jovens e adultos e 30 idosos, aproximados.
A OSCIP GUARANY, MJ No. 08071.01880/2008/32, publicada em 31 de dezembro de 2008, o seu reconhecimento com qualificação como OSCIP, é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, tendo por finalidade principal e meta: Revitalizar, Valorizar e fazer Respeitar à dignidade dos 10.000 Avá Guarani da Tríplice Fronteira: Brasil, Paraguai e Argentina; objetivo: defender e conservar o seu patrimônio artístico e histórico material e imaterial; criada através da Lei 9.790/99, que cria as OSCIPs e o Termo de Parceria, dando um passo inicial de um projeto maior: a reforma do chamado marco legal do terceiro setor, ou seja, do conjunto de leis que regulam as relações entre o Estado e as organizações da sociedade civil. Sua finalidade, Fomentar Recursos e Estrutura para a Auto Gestão e Auto desenvolvimento das Aldeias Avá Guarani na Tríplice Fronteira: Brasil – Paraguai - Argentina. Os Projetos deverão estar de acordo com o Artigo 2º. e parágrafo Único do seu Estatuto e Artigo 2º. do seu Regimento Interno.
Missão e Visão: Inovar, Ampliar e Qualificar o mundo Avá Guarani como um NOVO NICHO TURÍSTICO DA REGIÃO COSTA OESTE, e assim, cumprir, os objetivos do milênio: 8 jeitos de mudar o mundo.
A organização OSCIP GUARANY em parceria com a União, Estados e Municípios, Universidades, Terceiro Setor, Ongs, deverá assegurar para a criança e ao adolescente Avá Guarani, com absoluta prioridade, o direto á vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito a liberdade, à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Área de ação da entidade: todo o território da “Nação Avá Guarani”.

A OSCIP GUARANY terá por finalidade a execução e coordenação de atividades, estudos, ensino, pesquisa, desenvolvimento, produção, divulgação de informações e conhecimentos técnico-científicos relacionados ao Mundo Avá Guarani, dentre os seus objetivos destacamos:
Análise, estudos e desenvolvimento de novos modelos sócios produtivos e de sistemas alternativos de produção, de comércio, de prestação de serviços, particularmente os turísticos, de geração de empregos e de alternativas de crédito, em consonância com os interesses coletivos, promovendo a interação, integração e parcerias, governamentais e não governamentais necessárias para a consecução dos objetivos propostos;
Recuperação, defesa e conservação do Meio Ambiente por meio de ações que promovam o etno-desenvolvimento interativo, economicamente sustentável, socialmente justo e ambientalmente equilibrado;
Promoção da paz, da ética, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e outros valores universais;
Para conseguir os nossos objetivos propostos, a população indígena Avá Guarani vem por meio desta, humildemente ante a esta conceituada Instituição e solicita a assinatura de parceria para cumprir a missão: A REVITALIZAÇÃO SOCIAL, CULTURAL E ECONÔMICA dos 10.000 Avá Guarani da Tríplice Fronteira, sendo a base do projeto, a Aldeia Indígena Ava Guarani do Oco´y – Paraná – Brasil.
Dentro deste contexto, entendemos que a formação e capacitação devem ser continua, razão pela qual pleiteamos este Projeto de Conscientização Turística e Cidadania, para esse efeito, convidamos a Office of the High Commissioner for Human Rights, para ser a nossa parceira na nova historiografia da Língua Avá Guarani Ñe’ẽ (Guarani), e Avá Guarani Reko, “Língua e Cultura”, para ser o ELO DE LIGAÇÃO NA INTERGRALIZAÇÃO DO MERCOSUL, DO PLANETA TERRA E PELA PRESERVAÇÃO ECOLOGICAMENTE SUSTENTAVEL e JUSTA do nosso YVY (TERRA) e TEKO (CULTURA).
Vamos unir força de uma forma transversal para atingir, metas e objetivos, tendo por base a Lei das OSCIPs 9.790/99, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, como Alternativa para o Terceiro Setor e com os direitos constituídos e adquiridas tomando-se por base a Constituição Federal de 1988, a convenção de 2007 a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos “Indígenas”, Disponível em: http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/DRIPS_pt.pdf.
Enviamos programa de projeto a essa conceituada Entidade Office of the High Commissioner for Human Rights que está a par da nossa situação CAÓTICA na tríplice fronteira, e necessário agir, isto e, tomar drástica medidas e com urgência para coibir os abusos de autoridades em prol da preservação da nossa Cultura, das nossas crianças, dos nossos jovens, idosos e assim, conseguir os objetivos apresentados, mudando o curso de nossa HISTÓRIA. 8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO .

Senhores anfitrião da Conferência, Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Presidente Lula, as ministras Nilcéia Freire e Dilma Roussef (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e Casa Civil, respectivamente), os ministros Edson Santos (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Tarso Genro (Justiça), José Gomes Temporão (Saúde), José Henrique Paim, ministro interino da Educação, Jorge Hage (Controladoria Geral da União), Paulo Bernardo Silva (Planejamento, Orçamento e Gestão), Franklin Martins (Secretaria de Comunicação Social), Guilherme Cassel, ministro do Desenvolvimento Agrário, mais o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, deputado Arlindo Chinaglia, presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Pompeo de Mattos, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara dos Deputados, e Deise Benedito, emérita militante do movimento negro e outros.
A Comunidade Ava Guarani do Oco'y, convoca, os senhores, para que facam algo de uteis em nosso favor e basta de discursos proseletista, eufemista e barata que não levam a parte nenhuma. Solicitamos encarecidamente as vossas ajudas para implantacao do programa de nosso projeto: OSCIP GUARANY - TEKO ÑEMOINGO.
Ouvimos rumores por toda terra (discursos): temos que ensinar a PESCAR E NAO DAR O PEIXE. Na pratica é outra: preferem dar-nos os peixes, inclusives ficar com os nossos trocos de gorgetas e fazer gangaias em nossas custas, pois a FUNAI é uma CABIDE DE EMPREGO EM NOMES DOS INDIOS. E mais, sofremos ameacas e retaliacoes por querer exercer os nossos direitos, que PAIS ESTE? As nossas denuncias no Ministerio Publico Federal, são simplesmente engavetados ou enterradas, pois, quem somos nos? Somos indios, os incautos nas maos das autoridades que supostamente estao a servicos da Nação Brasileira, anjos trasvestidos de luz mas são os filhos do próprio capeta.

BRASIL MOSTRE A SUA CARA, RESPEITE A PARA SER RESPEITADO!

a)Formar parceria com urgência: com a UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS, TERCEIRO SETOR, VERBA E TÉCNICOS AGRICOLAS, ENGENHEIROS, ADVOGADOS, UNIVERSIDADES, VOLUNTARIADOS, CENTRO REGIONAL DE INFORMACÃO DAS NACÕES UNIDOS (UNRIC), CTI, CAOP, e solicitamos o suprimento de ALIMENTAÇÃO básica para o INÍCIO DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO OSCIP GUARANY TEKO ÑEMOINGO;
b)Respeito e dignidade. Não podemos continuar sendo tratados como animais irracionais. Somos seres humanos e não animais. Segundo a Constituição de 1988, a OIT 169, A CONVENÇÃO DE 2007, a Carta da terra, temos direitos;
c)O que o Brasil está praticando é crime terrenal e espiritual e com Deus não se brinca,
d)Não participamos do NATAL, somos simplesmente esquecido. Populacao atual: 220 crianças abaixo de 6 anos, 370 jovens e adultos e 30 idosos aproximados, sem direito a vida e sendo transformado em MULA E EM DELIQUENTES. QUEM VAI PAGAR POR ESSE ERRO. OU A UNIÃO VAI MANDAR CONSTRUIR PRESÍDIO EXCLUSIVO PARA OS AVÁ GUARANI DO OESTE DO PARANÁ, FINANCIADO PELO CENTRO REGIONAL DE INFORMACÃO DAS NACÕES UNIDOS (UNRIC), pelo PAC, BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOVIMENTO (BID), UNIÃO EUROPEIA, ONU OU UNESCO, para combater as insanidades praticadas contra a sua raiz;
e)Solicitamos aos senhores do DIREITO HUMANOS? ONU, UNESCO, CENTRO REGIONAL DE INFORMACÃO DAS NACÕES UNIDOS (UNRIC), Office of the High Commissioner for Human Rights e ao Ministério Público Federal, segundo rege a Constituição Federal de 1988, tomar providência urgente, pois, estamos pagando ENERGIA ELETRICA, E MORTO DE UMA FORMA SUTIL COM A PARTICIPACAO DA PROPRIA FUNASA E DA FUNAI, POR ENVENENAMENTO DE AGROTOXICO E POR ESBULHO (ROUBO). Faça-SE cumprir o que rege a CONST. De 1988, A CARTA DA TERRA, A OIT 169 E DA CONVENÇÃO 2007 DOS DIREITOS INDIGENAS ( PELO ABUSO DA COPEL, DA ITAIPU BINACIONAL, IBAMA (PNI), FUNAI, UNIÃO, ESTADOS E MUNICIPIOS POR NÃO TOMAREM AS PROVIDENCIA, OMITINDO-SE OU DERIVANDO-SE DA SUA RESPONSABILIDADE, ISTO É CRIME, E JÁ DURA UMA LONGA DATA,
f)Que seja reconhecida os nossos direitos liquido e certo e não somente no papel. Receber da ITAIPU BINACIONAL, IBAMA (PNI), FUNAI, UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICIPIOS, UNIVERSIDADES, ANTROPOLOGOS, IGREJAS (VATICANO), LABORATORIO DE MEDICINA, ONGS E DE EUROPA OS ROYALTIES, ICMS ECOLÓGICO, FUNDO DE COMPENSAÇÃO, FUNDO INTERNACIONAL, DEVOLUÇÃO DOS ROUBOS PRATICADOS CONTRA A POPULAÇÃO QUE JÃ ULTRAPSSOU 518 ANOS, O RECONHECIMENTO DO TERRITORIO TRADICIONAL DOS AVA GUARANI, A GRATUIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA, INDENIZACÃO POR ESBULHO (ROUBO);
g)A liberação de verba ao senhor Antonio Cabrera (Tupã Ñembo'agueraviju) para o pagamento de custeio do PROJETO OSCIP GUARANY, telefone, passagem, viático, hotel, táxi, ajuda de custo, pois, o mesmo, estará em transito para a promoção da ORGANIZAÇÃO SOCIAL E ETNO-CULTURAL INDIGENA TEKO ÑEMOINGO – OSCIP GUARANY.
h)A Criação do Centro de Evento Turístico (Turismo Ecológico e Turismo Cultural) auto-sustentabilidade e auto-gestão, ecologicamente sustentável e justa;
i)Escola Técnica Profissionalizante dentro da área, para suprir a carência profissional dentro das comunidades;
j)VERBA, para iniciar a IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS DE PROJETO OSCIP GUARANY – TEKO ÑEMOINGO, DO OESTE DO PARANÁ, principalmente: passagens, alimentação, hotel, táxis, passagens áreas, ajuda de custo (diária), pagamento de telefone da diretoria, 4 diretores, da secretaria administrativa e salário do funcionário da OSCIP GUARANY, pagamento do contador e custos administrativo e liberação de verba para o inicio de implantação dos projetos dentro da aldeia,
k)A construção do Portal: A Nação “Avá Guarani” pagina web: www.oscipguarany.org;
l)A coibição do borrifamento de agrotóxico ao redor da aldeia, pois, a população encontram-se doentes por envenenamento e depois é levada para o posto de saúde para combater a intoxicação por remédio químico;
m)A LIBERAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL URGENTE para o inicio da visitação do turismo ecológico e cultural em nossa área, (trabalho e dignidade);
n)Com urgência a implantação completa da piscicultura, desde a criação dos alevinos até o abate, contra a fome que assola permanentemente a nossa aldeia e os diretos de sermos reconhecido como pescadores e receber do governo a carteira;
o)Estamos cansados de ouvir DISCURSOS EUFEMINSTA: "temos que ensinar a pescar não dar o peixe", porem é justamente isso que acontece, preferem dar o peixe do que ensinar. Quem tem entendimento entendam e quem ouvidos para ouvir ouçam.

Informamos que a Aldeia Indígena Avá Guarani do Oco´y, será preparada como modelo para o setor turístico na Região Oeste do Paraná: Eco-Cultura e Ecológico, vindo a ser um centro de referência para o Paraná, Brasil e para o MUNDO.

VISITE:

http://pt.netlog.com/go/manage/blog
http://oscipguarany.blogspot.com/
http://cafehistoria.ning.com/profile/TupaNemboagueravyju
http://groups.msn.com/GuaraniUniversal
http://groups.google.com/group/AVA-GUARANI
http://www.portaldovoluntario.org.br/momaitei/

Na certeza de contar com o vosso apoio, aproveitamos para externar votos de estima e consideração.


Antonio Cabrera (Tupã Ñembo'agueraviju)
Vice-Presidente da OSCIP GUARANY -
Professor da Língua Avá Guarani Ñe’ẽ (Guarani) e História.
Coordenador e responsável pelos Projetos de Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável dos Avá Guarani da Tríplice Fronteira (Brasil - Paraguay - Argentina).