Alce Negro, o grande Wichasha Wakan
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"Meu amigo, vou contar a você a história da minha vida, como quer; e se fosse apenas a história da minha vida acho que não a contaria; pois o que é um homem que ele deva fazer muito de seus invernos, mesmo quando estes o curvam como uma nevasca pesada? Da mesma forma muitos outros homens viveram e irão viver essa história, até tornarem-se grama sobre as colinas. É a história de toda a vida que é sagrada e boa de se contar, e de nós bípedes partilhando-a com os quadrúpedes e as asas do ar e todas as coisas verdes; pois estes são os filhos de uma única mãe e seu pai é um único Espírito. Esta, então, não é a história de um grande caçador ou de um grande guerreiro, ou de um grande viajante, embora eu tenha feito muita carne no meu tempo e lutado por meu povo tanto como menino quanto como homem, e tenha ido longe e visto terras e homens estranhos. Da mesma forma muitos outros o fizeram, e melhor do que eu. Essas coisas irei lembrar de passagem, e freqüentemente elas parecerão ser a história em si, como quando eu a estava vivendo em felicidade e tristeza. Mas agora que posso ver toda ela como se do topo solitário de uma colina, eu sei que foi a história de uma visão poderosa dada a um homem fraco demais para usá-la; de uma árvore sagrada que deveria ter florescido no coração de um povo com flores e pássaros cantando, e agora está seca; e do sonho de um povo que morreu na neve coberta de sangue. Mas se a visão era verdadeira e poderosa, como eu sei, ela é verdadeira e poderosa ainda; pois tais coisas são do espírito, e é na escuridão de seus olhos que os homens se perdem. "
Em 1904, Black Elk foi batizado no catolicismo como "Nicholas Black Elk", e passou a dedicar-se a converter os Sioux a essa religião. Em 1953, Joseph Brown publicaria seu livro póstumo, "The Sacred Pipe", onde se descreviam os rituais tradicionais sioux.
Vejam mais em Wikipedia. Fonte da Imagem: Buffalo Saloon
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