"Vejo minhas pinturas visionárias como uma exploração da espiritualidade universal e como uma pesquisa sobre o equilíbrio da natureza. Busco criar a personificação de um espírito, ou ser mítico, refletindo minha admiração com a cultura nativa americana, cujas crenças e rituais me inspiram e mexem comigo. O conceito ameríndio dse que todas as coisas estão conectadas é significante e caminhos misteriosos me fascinam, e é um conceito que estou continuamente integrando nestas obras. Eu acredito que este trabalho é principalmente sobre balanço e harmonia. Eu costumo aludir à simetria, mas o imaginário não é completamente simétrico. Estou dedicado a adquirir um balanço harmonioso entre eixos claros, formas geométricas, muito poucas áreas organicas perdidas. e a figura central. Eu integro padrões geométricos, principalmente o círculo e partes dele, o triângulo, juntando com pictografias, flexas, mãos, espirais, e muitos outros símbolos arquetípicos que a humanidade utilizou ao longo de sua história cultural. Mesmo que estes símbolos que eu escolho tenham um apelo universal, eles possuem umasignificação pessoal para mim que os desenvolvo durante o processo de pintura, e eles são alterados por minha imaginação interna."
Neste nosso weblog apenas as doze (12) últimas postagens são as que aparecem nesta página principal. Para visualizar as mensagens anteriores, busque no fim da página o link "Postagens mais antigas", ou pode-se acessar a elas individualmente, bastando clicar pelo nome do mês ou pelo título desejado na lista de arquivos:
Sou um mestiço brasileiro. Pareço branco, mas não sou caucasiano. Tenho sangue karipuna, dos karipunas do Rio Jamary, hoje quase extintos nos sertões do Guaporé. O resto de minha origem (portugueses do Ceará, holandeses do Sergipe, espanhóis do Pantanal, alemães do Paraná e italianos do Rio Grande do Sul) pouco me explica. Sou brasileiro dos quatro costados e, mais que isso, um hominídeo do continente Amarakka. Estrangeiro em minha própria terra, quero poder falar a língua universal da Paz, e ter como repousar minha cabeça: por isso escrevo nessa areia e nessa arena virtual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário